INTERVALOS MUSICAIS – Com certeza você já ouviu alguém dizer: jogue a 1ª e a 5ª. Ou faça a 1ª e a 5ª diminuta.
Então, você sabe o que significa? Ou você não sabe se deve falar 7ª aumentada ou 7ª maior?
INTERVALOS Hoje vamos falar exatamente sobre isso.
A classificação dos intervalos é um assunto muito importante porque nos diz, por exemplo, se um acorde é maior, menor, aumentado ou diminuto.
A classificação dos intervalos vai ser fundamental para você conseguir montar os acordes, por exemplo, usando tríades ou tétrades.
Se você quer aprender isso de uma vez por todas, vem comigo que você vai sair daqui sabendo tudo sobre intervalos.
E no final desse artigo eu vou te contar duas dicas que ninguém te conta.
Vamos ao artigo
e que Deus te abençoe! Bem vindos a mais um artigo do blog,
Eu sou jaconias sousa, e nesta aula você vai aprender sobre intervalos musicais.
Vamos aprender a falar corretamente o nome de um determinado intervalo.
Todos nós sabemos que existem doze notas musicais.
Com base em C como nota fundamental, teremos a seguinte sequência: C D E F G A B
Você já sabe que esse símbolo de hash # é chamado de sustenido e eleva a nota em um semitom.
O “b” minúsculo é chamado de bemol e diminui a nota em um semitom.
Então, se estamos em C e queremos aumentar um semitom, vamos para C#.
Se estivermos em D e quisermos baixar um semitom, vamos para Db.
Entendi? Primeiro, vamos entender um conceito chamado enarmônico.
Equivalentes enarmônicos, é quando temos nomes diferentes para os mesmos sons, por exemplo,
o C# e o Db. Na prática é o mesmo som, mas com nomes diferentes.
D# ou Eb, F# ou Gb, G# ou Ab e A# ou Bb também são equivalentes enarmônicos.
Agora vamos analisar todos os intervalos possíveis começando pela nota C.
Decore o nome dos intervalos, vai ser muito importante na hora de classificar um determinado intervalo.
Então nós temos:
o D é a 9ª aumentada ou a 2ª aumentada, ou apenas 9ª ou 2ª. Vou falar sobre este “2º” mais tarde.
Então, se D é a 9ª maior, Db é a 9ª menor. D# será a 9ª aumentada.
O E é a 3ª maior, então o Eb será a 3ª menor.
F é a 4ª ou a 11ª perfeita, ou apenas a 4ª ou a 11ª. O F# é a 4ª aumentada ou a 11ª aumentada.
G é o 5º perfeito ou apenas o 5º. O Gb é a 5ª diminuta e G# é a 5ª aumentada.
A é a 6ª ou 13ª maior, ou apenas 6ª ou 13ª. O Ab é a 6ª menor ou a 13ª menor.
O B é a 7ª maior, Bb é a 7ª menor ou apenas 7ª, e o B bemol duplo é a 7ª diminuta.
O primeiro ponto importante aqui é que nos intervalos de 3ª menor, 3ª maior e 5ª justa ou apenas 5ª,
não é necessário colocar o número do intervalo após o acorde, pois esses intervalos já
estão implícitos na formação básica do acorde.
Há uma exceção para quando queremos dizer que um acorde terá apenas a fundamental e a 5ª, como é o caso dos
Power chords, aqueles acordes usados no rock, com distorção.
Nesse caso, você escreve o número cinco após o acorde, por exemplo, um C5.
O segundo ponto importante é: note que ao intervalo 9 temos a 9ª menor, a 9ª maior ou apenas a 9ª, e a 9ª aumentada.
Calma, vou explicar esse segundo grande intervalo aí.
No intervalo 5 temos a 5ª diminuta, 5ª justa ou apenas 5ª, e a 5ª aumentada.
No intervalo 7 temos a 7ª diminuta, 7ª menor ou apenas 7ª, e 7ª maior.
É bom se você memorizar esses nomes para falar o nome do intervalo corretamente, por exemplo,
não falamos 5ª menor, mas 5ª diminuta.
Não dizemos 9º diminuto, mas 9º menor. Você pode estar se perguntando: mas por que ficamos em 2º ou 9º, 4º ou 11º, 6º ou 13º?
Existe um conceito chamado intervalos compostos.
Intervalos compostos são intervalos maiores que uma oitava, e é exatamente o caso da 9ª, 11ª e 13ª.
Os intervalos compostos funcionam da seguinte maneira.
Teremos a seguinte sequência de intervalos no C maior:
C é a raiz, D é a 2ª, E é a 3ª, F a 4ª, G a 5ª, A a 6ª e B é a 7ª.
Continuando a partir daqui os intervalos vai ser uma oitava acima, ou seja, C é a primeira C uma oitava acima,
D é a 9ª uma oitava acima e assim por diante, E é a 10ª, F é a 11ª, G é a 12ª , A é o 13º e B o 14º.
Mas por que não temos os dias 10 , 12 e 14? Porque esses intervalos correspondem, respectivamente, aos intervalos de
3ª, 5ª e 7ª uma oitava acima, e sua escrita não é comum na teoria musical.
Sobre o 2º intervalo, na guitarra acústica e eletrônica é mais comum usar a 9ª em vez da 2ª, pois na maioria das vezes.
A 9ª vai aparecer uma oitava acima do tom mais baixo na formação do acorde, que é o grave do acorde.
O 2º intervalo é mais usado em acordes suspensos e acordes de notas adicionadas, por exemplo, nesses acordes na tela.
Se você quer um vídeo sobre isso, deixe seu comentário abaixo.
Eu nunca vi particularmente um acorde com 2ª menor ou 2ª aumentada. Eu sempre vi com 9ª menor e 9ª aumentada.
Agora, vou te dar duas dicas sobre intervalos que ninguém te conta. Fique ligado!
A primeira dica é: Em intervalos que tenham C como nota raiz, temos Db e não C#.
Mas por que isso acontece? A resposta é: porque na nomeação de intervalos não temos
um intervalo de 1ª aumentada ou oitava aumentada, mas sim o intervalo de 9ª menor.
Como a 9ª nota após C é D, a 9ª menor é Db.
Você pode ver agora a importância de memorizar os nomes dos intervalos?
Assim você saberá como funcionam os intervalos musicais.
Você saberá se usará uma nota com sustenido ou bemol. O mesmo acontece com A#.
A nota Lá é a 6ª maior, ou apenas 6ª, de C maior.
Como é um Lá# não temos um intervalo de 6ª aumentada, mas sim um intervalo de 7ª menor, que é um Bb.
É por isso que devemos dizer que a 7ª menor de C é Bb, e não o A#.
Embora o som seja o mesmo, a classificação dos intervalos fica errada.
A segunda dica é: Temos os intervalos de F# e Gb.
Isso é uma enarmonia, ou seja, temos o mesmo som, mas com nomes diferentes.
A questão é: por que F# é a 4ª aumentada ou a 11ª aumentada de C, e não a 5ª diminuta? O contrário também, certo?
Por que Gb é a 5ª diminuta de C, mas não a 4ª aumentada? Funciona da seguinte forma:
O que é F na escala de Dó maior? C (1), D (2), E (3), F (4). É o 4º.
Então F# será a 4ª aumentada.
No caso de Gb, qual é a nota G na escala de Dó maior? C (1), D (2), E (3), F (4), G (5). É o 5º.
Como é Gb, é a quinta diminuta.
Lembre-se que no 5º caso, não dizemos 5º menor, mas 5º diminuto.
Não fale errado os acordes
Muitas vezes tendemos a falar errado, por exemplo, se alguém te perguntar: Ah, que acorde é esse?
E você responde: ah, é um dó com 5ª bemol.
Ou você pode dizer: a quinta bemol é F#.
Porque se você falar que é um Gb, dependendo da pessoa, pode não associar que Gb é um F#.
Então, é mais fácil para você dizer: é F#.
O som é o mesmo, mas em teoria, devemos dizer Gb.
Também ouvimos muitos nomes diferentes para o intervalo de 7ª maior.
Por exemplo, 7ª aumentada ou 7+. Podemos entender o que isso significa,
mas se quisermos falar corretamente, devemos falar a 7ª maior.
Particularmente, não tenho problema com esses nomes de intervalo, porque, se a pessoa falar errado comigo, posso entender o que significa.
Eu tomo mais cuidado quando quero escrever na partitura, porque se você colocar um acorde na partitura.
E você disser que o nome desse acorde é dó diminuto 5ª; mas você escreve um F#, você cometeu um grande erro.
Fá sustenido ou Sol bemol ?
Na partitura você deve escrever um Gb. Pode parecer confuso no começo, mas com a prática você se acostuma.
Treine esses intervalos em outros tons também. Vai ser um bom exercício para você memorizar, por exemplo, a nota D#.
O que é na escala G? Então você obtém a escala G: G (1), A (2), B (3), C (4), D (5). O D é o 5º. Como é um D#, é uma quinta aumentada.
E se fosse um Db? G (1), A (2), B (3), C (4), D (5). O D é o 5º.
Como é um Db, é uma quinta diminuta. Lembre-se que no intervalo 5, não temos a 5ª menor, mas a 5ª diminuta.
Lição de hoje.
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Muito obrigado por ficar até o final, e até o próximo artigo.
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Bom! voltando a falar de intervalos, a variação de escala praticamente não altera os resultados finais de leituras.
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